sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cientistas desenvolvem técnica que pode criar células-tronco personalizadas


A técnica envolve pegar um óvulo humano e combiná-lo com uma célula de outra pessoa.
Segundo os pesquisadores, os resultados podem ser usados para tratar várias doenças, já que seria possível produzir, de maneira personalizada para cada paciente,células saudáveis para substituir as doentes.
Em um artigo para a revista científica Nature, a equipe Fundação de Células-Tronca do Nova York disse ter usado uma tecnologia de clone (chamada transferência de núcleos de célula somática) para criar células-tronco embrionária para combinar com o DNA específico de cada pessoa.

Potencial
As células-tronco têm um grande potencial na medicina, à medida que podem ser desenvolvidas em qualquer outro tipo de célula no corpo.
Ao se criar células do coração, por exemplo, talvez seja possível reparar os danos causados por um ataque cardíaco.
Já há alguns testes clínicos em curso. O primeiro feito com células-tronco embrionárias da Europa está sendo feito em Londres e é relacionado a um tratamento para a perda progressiva da visão.
O teste, porém, não usa as próprias células dos pacientes e por isso é necessário o uso de imunossupressores para evitar o risco de rejeição. E é por isso que o teste da equipe americana é tão importante.

Interrogação
O pesquisador Dieter Egli, do laboratório da Fundação de Células-Tronca de Nova York, afirma que havia até então um grande ponto de interrogação sobre a possibilidade de a técnica do clone ser usada em seres humanos.
“Outras equipes já haviam tentado, mas falharam”, disse, explicando que seu grupo também não conseguiu ser bem-sucedido ao usar as técnicas tradicionais.
Quando eles removeram o material genético de um óvulo e o substituíram com cromossomos de uma célula epitelial, o óvulo se dividiu, mas não passou do estágio de 6 a 12 células.
No entanto, quando eles deixaram o material genético no próprio óvulo e adicionaram os cromossomos epiteliais, o óvulo se desenvolveu até o estágio do blastocisto, que pode contar até 100 células e é usado como fonte para células-tronco embrionárias.
“As células produzidas por nossa equipe ainda não são para uso terapêutico. Ainda há muito a ser feito”, afirmou Egli à BBC. “Vemos isso como um passo adiante na estrada, porque agora sabemos que óvulos podem transformar células adultas especializadas, como células da pele, em células-tronco.”

Fonte: BBC Brasil

domingo, 20 de março de 2011

Pesquisa de ponta no Brasil

É motivo de comemoração na ciência brasileira. Um grupo de pesquisadores acaba de demonstrar, pela primeira vez, a reprogramação de células adultas de indivíduos brasileiros para um estágio pluripotente. Essas células, conhecidas como células-tronco pluripotentes induzidas (ou células iPS, do inglês), se comportam de forma semelhante a células-tronco embrionárias e tem o potencial de se especializar em outros tipos celulares. Com essa publicação, o Brasil entra para um seleto grupo de países que possuem a tecnologia. Com exceção da China, os outros são países desenvolvidos.

O trabalho pioneiro, liderado pela Dra. Patrícia Cristina Baleeiro Beltrão-Braga, da USP, acaba de ser publicado e está disponível online (Beltrão-Braga e colegas, Cell Transplantation 2011). Além da Patrícia e seu grupo da USP, o trabalho conto com o apoio do laboratório da Dra. Irina Kerkis, do Instituto Butantã.

No trabalho, o grupo inova no uso das células de origem. Ao invés de utilizar células da pele, como a grande maioria dos grupos fazem, Patrícia utilizou células imaturas extraídas da polpa de dente de crianças brasileiras. A vantagem? A técnica não é invasiva (não é necessário uma biópsia para extraí-las) e aparentemente o processo de reprogramação acontece mais rápido. Não duvido que esse tipo de estratégia vá ser adotado no exterior em breve. O fato de não haver um contato físico com a pessoa acelera a aquisição de material para estudo, especialmente no caso de doenças pediátricas, aonde é relativamente fácil de se conseguir dente-de-leite. Quem já passou pelo trauma de coletar sangue de uma criança, sabe o que falo.

As primeiras células-tronco pluripotentes induzidas a partir de células já diferenciadas de humanos foi demonstrada pelo grupo japonês de Shinya Yamanaka, em 2007. O processo é atraente pois, além de extremamente simples, nenhum embrião ou óvulos humanos são destruídos. Mesmo simples, nenhum grupo da América Latina havia publicado antes. Outro trabalho pioneiro, liderado pelo Dr. Dimas Tadeu Covas, da USP de Ribeirão Preto chegou perto. O grupo de Dimas tentou reprogramar células da pele importadas dos EUA usando uma combinação nova de fatores durante o processo. Porém, as células obtidas foram apenas parcialmente reprogramadas além de apresentar instabilidades genéticas (Picanço-Castro e colegas, Stem Cells and Development 2011).

Uma perspectiva interessante nessa história é a velocidade de sucesso dessas publicações brasileiras, um contraste na comparação com outros países da América Latina. Impressiona a atuação do Brasil nessa área, acostumado a um hiato tecnológico de cerca de 10 anos. Um exemplo é a obtenção de células-embrionárias humanas, trabalho publicado pela primeira vez nos EUA em 1998 e reproduzido no Brasil apenas em 2010. Com certeza, uma das razões dessa velocidade toda é a colaboração internacional. Antes de se aventurar na reprogramação de células de pacientes no Brasil, Patrícia fez um estágio intensivo na Califórnia (atual Meca das células-tronco) financiada pela FAPESP. Esse período foi essencial para ela trazer a tecnologia para o Brasil de forma eficiente. A visão oportunista e colaborativa da FAPESP é de se aplaudir e não deveria ser restrita a São Paulo.

O domínio das técnicas de reprogramação celular garante ao país a chance de competir e inovar com novos modelos de doenças humanas, principalmente aquelas características no nosso povo ou que afligem países em desenvolvimento. Além disso, agora é possível estudar doenças de alta incidência, como o espectro autista, em populações brasileiras. Nosso conteúdo genético é bastante diverso e novos insights podem surgir desses estudos. É nesse contexto que eu vejo a grande vantagem e oportunidade do pesquisador brasileiro. Esse tipo de abordagem celular pode provocar uma explosão de descobertas científicas, atraindo jovens talentos para essa área. Olhos abertos, Brasil!

Fonte: G1

quinta-feira, 3 de março de 2011

Impedir degradação do RNA de bactérias é nova arma para conter infecções


Impedir a bactéria de degradar seu RNA é a nova arma para conter infecções. A descoberta é de cientistas da Universidade de Rochester Medical Center, nos Estados Unidos.

Testando a abordagem em laboratório, com ratos, os pesquisadores foram capazes de parar a infecção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina, ou MRSA.

Os resultados apontam para o desenvolvimento de métodos eficientes para combater as até infecções mais graves por MRSA.

Degradação do RNA:
MRSA e outros micróbios perigosos são tão mortais, em grande parte, devido à sua capacidade de se adaptar rapidamente às novas condições. A habilidade de adaptação das bactérias depende da sua capacidade de constantemente produzir novas moléculas de RNA, que transportam mensagens cruciais que indicam para as células quais proteínas produzir e em que quantidade.

A pesquisa se concentra em uma etapa celular crítica que faz parte do processo, conhecida como degradação do RNA. Uma vez que uma molécula de RNA não é mais necessária, a molécula é cortada e picada e seus componentes retornam ao conjunto de matérias-primas disponíveis, onde as células os selecionam novamente para a construção de outras moléculas de RNA, conforme necessário.

"Em bactérias, a degradação do RNA é crucial. As células estão se replicando muito depressa e respondem a mudanças ambientais muito rapidamente. Em menos de três minutos, uma nova transcrição de RNA é feita, a proteína é feita, e, em seguida, o RNA é degradado, e o material disponibilizado para fabricar outras moléculas de RNA", explicou o líder do estudo, Paul Dunman.

O pesquisador e sua equipe descobriram que uma molécula conhecida como RnpA é fundamental para o processo de degradação. Depois de desvendarem a atividade de RnpA, a equipe testou mais de 29 mil compostos na busca por um capaz de inibir sua atividade.

A equipe encontrou um, uma pequena molécula chamada RNPA1000, capaz de quase paralisar MRSA.

Impedir o sistema de reciclagem de RNA das bactérias pode prejudicar MRSA de várias maneiras.

Uma possibilidade é que já que moléculas de RNA mensageiro não são destruídas, como deveriam ser, as bactérias são superadas por um conjunto de instruções confusas que deveria ter sido desligado. Outra possibilidade é que as bactérias são incapazes de fazer novas moléculas de RNA essenciais, uma vez que o fornecimento de matéria-prima não está disponível.
"Acreditamos que isto basicamente faz com que a célula bacteriana não funcione bem. A célula produz proteínas que ela não precisa mais, e não pode produzir as proteínas que ela necessita", explicou Dunman.

Aplicação:
A equipe descobriu que RNPA1000 é ativa contra os tipos predominantes de MRSA que circulam nos Estados Unidos. O composto também mostrou atividade antimicrobiana significativa contra uma variedade de outras bactérias testadas, incluindo o Staphylococcus epidermidis, resistentes aos antibióticos.

Especialmente promissora foi a atividade do composto contra os biofilmes de MRSA biofilmes, cuja formação é essencial para a virulência da bactéria em ambientes médicos. Os antibióticos de hoje muitas vezes não conseguem eliminar esse tipo de MRSA envolto em biofilmes de equipamentos como cateteres, mas RNPA1000 conseguiu parar a infecção, mesmo quando a bactéria estava abrigada dentro de biofilmes.

O composto também foi moderadamente eficaz em camundongos.

Em um experimento com camundongos infectados, todos os ratos não tratados morreram de sua infecção, mas a metade dos ratos sobreviveu quando tratados com uma grande dose de RNPA1000.

O composto também é um pouco tóxico para células humanas em doses maiores.

Esses achados tornam improvável que RNPA1000 se torne um antibiótico, mas estimulou Dunman e seus colegas a conceberem alternativas mais seguras e mais potentes.

"Este é um excelente ponto de partida", disse Dunman. "Nós identificamos um composto que é muito ativo contra RnpA, e agora nós podemos usar a química para tentar aumentar sua potência em centenas de vezes, bem como torná-lo menos tóxico para as células humanas."

Fonte: ISaúde

quarta-feira, 2 de março de 2011

Cientistas descobrem o gene que torna tão difícil acordar


Deixar a cama cedo é um trabalho duro e agora a ciência sabe o culpado: um gene apelidado de 'vinte e quatro'. Em experimentos com moscas, pesquisadores da Faculdade Weinberg de Artes e Ciências, dos Estados Unidos, verificaram que quando esse gene era removido, as drosófilas tinham seus relógios biológicos alterados. Segundo os cientistas, a descoberta se aplica também a humanos, podendo ser relacionada à dificuldade de acordar. As conclusões do estudo foram publicadas na edição desta quinta-feira da revista Nature.

O código genético das drosófilas já havia sido transcrito em 2000, mais até hoje ninguém conhecia a função de um gene chamado CG4857, nome científico do 'vinte e quatro'. Para descobrir essa informação, a equipe do neurobiólogo Ravi Allada testou 4.000 moscas, cada uma com um único gene superexpresso, ou seja, contendo uma variedade que se manifesta com mais força que o padrão. Dessas moscas, aquela que tinha uma mutação mais potente do 'vinte e quatro' apresentou um ciclo diário de 26, em vez de 24 horas. Isso levantou a suspeita de que o gene seria o responsável por acertar os ponteiros de nosso relógio biológico.

Entender o seu funcionamento foi um passo além. Algumas das moscas tiveram o 'vinte e quatro' removido e o efeito obtido foi surpreendente: elas passaram a dormir e acordar em horários alternados, sem obedecer a um ciclo regular. "As moscas que não tinham o 'vinte e quatro' não ficaram mais ativas logo antes do nascer do sol. O equivalente humano a isso seriam aquelas pessoas que têm problema para levantar da cama pela manhã", conta Allada. Quando observaram mais de perto o funcionamento do 'vinte e quatro' os pesquisadores entenderam que ele acionava a produção de uma proteína chamada PER e que esta, por sua vez, regulava o relógio biológico dos insetos.

Humanos – "Existem vários genes que coordenam o sono. O ‘vinte e quatro’ atua especificamente nos dizendo a que horas ir deitar, provocando cansaço, e avisa nosso sistema para estar preparado, ficando mais alerta quando o sol está nascendo e é hora de acordar. Mas não influencia, por exemplo, na definição de quantas horas temos que dormir, função que corresponde a outros grupos genéticos", explica o neurobiólogo. Como os genes do sono já descobertos até agora em drosófilas e humanos funcionam de maneira espantosamente similar, Allada conclui que o mesmo raciocínio deva servir também para o 'vinte e quatro'. “Nós não identificamos ainda seu respectivo humano, mas isso é uma questão de tempo”, opina.

A teoria de Allada é que existam cerca de duas dúzias de variedades do gene que possam alterar o ciclo diário de uma drosófila de 19 a 26 horas. Nos humanos, ele acredita que o número de mutações seja ainda maior. "Há pessoas com os mais diversos distúrbios do sono, aqueles que acordam cedo demais e outros que perdem o emprego por não conseguirem se levantar na hora certa. Estes últimos sofrem com a alcunha de preguiçosos, quando tudo que têm é uma má herança genética", conta ele. "Nosso objetivo é entender como esses genes atuam em nosso ciclo diário e como fatores como o relógio biológico interagem com estímulos luminosos, por exemplo. Há ainda muitas questões que queremos responder."

Fonte: Veja

terça-feira, 1 de março de 2011

Pesquisa com 1.159 homens registra HPV em metade dos participantes

Um estudo feito com homens brasileiros, mexicanos e norte-americanos encontrou o vírus do papiloma humano (HPV, na sigla em inglês) em metade dos participantes. O vírus é sexualmente transmissível e pode causar desde infecções e verrugas na genitália até cânceres. O artigo teve como principal autora a Dra. Anna Giuliano, do Centro de Câncer H Lee Moffitt, em Tampa, nos EUA.

A pesquisa acompanhou 1.159 homens com entre 18 e 70 anos (a idade média foi de 32 anos), por um período de entre 18 e 31 meses. Dentre eles, havia heterossexuais, bissexuais, homossexuais e homens que afirmaram não ter feito sexo. Nenhum deles era HIV positivo, nem tinha registro prévio de verrugas penianas ou anais, nem estava sentindo ardor ao urinar.

Ao longo do período em que foram acompanhados, os participantes fizeram exames semestrais, com coleta de material. A coleta é simples: um objeto semelhante a um cotonete é esfregado no pênis e na bolsa escrotal e as células retiradas vão para análise laboratorial. Nestes exames, 584 (50%) apresentaram infecção por HPV em algum momento.

“A gente deve sim mencionar a transmissão, mas não deve menosprezar a carga de doenças que o homem tem com essas infecções” Dra. Luisa Villa.

Perigo também para as mulheres:
Tradicionalmente, a medicina dedica maior atenção ao HPV nas mulheres. Entre elas, é mais comum o desenvolvimento de doenças mais graves, como displasias (anomalias) e câncer no colo de útero.

Segundo a Dra. Luisa Villa, a ocorrência entre elas é de 10 a 20 vezes maior que entre os homens. Villa foi responsável pela parte brasileira da pesquisa, no Instituto Ludwig de Pesquisas Contra o Câncer, e coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do HPV, sediado da Santa Casa de Misericódia de São Paulo.

A grande incidência do HPV entre os homens naturalmente afeta as mulheres, uma vez que o vírus é sexualmente transmissível. “A gente deve sim mencionar a transmissão, mas não deve menosprezar a carga de doenças que o homem tem com essas infecções”, disse a pesquisadora ao G1.

“Câncer de ânus tem tido um impacto muito elevado e está aumentando em incidência em mulheres e em homens, alguns heterossexuais, inclusive. Esses cânceres de canal anal são causados por HPV, uma boa parte deles”, ressaltou Villa.

É importante destacar que apenas a camisinha não é suficiente para garantir que o HPV seja transmitido. Afinal, o vírus não está presente apenas no sêmen. “Existe HPV nas superfícies, seja de pele (cútis), seja de mucosa, e aí é muito complicado encontrar uma forma de evitar totalmente o contato, a menos que você faça abstinência total. Não só penetração, qualquer contato”, destacou a cientista.

Tem cura?
Há diversos tipos de HPV. A principal diferenciação que se faz é em relação ao risco oncogênico, ou seja, a possibilidade de que este vírus leve a um câncer. Quando ele é de baixo risco, muitas vezes o próprio sistema imunológico do corpo humano consegue acabar com a infecção e eliminar o vírus. Dentre os casos registrados pela pesquisa, os participantes se livraram dele depois de um tempo médio de sete meses e meio.

Não existe tratamento capaz de matar o vírus, uma vez que ele se manifesta. O que se pode fazer é tratar as doenças que ele causa. No caso de uma verruga, por exemplo, pode-se removê-la cirurgicamente, mas pode ser que o HPV continue presente mesmo depois da intervenção.

O que há, sim, desde 2006, é uma vacina que previne contra as infecções causadas pelo vírus. No Brasil, ela é aplicada somente em mulheres com entre nove e 26 anos. “A vacinação de homens contra o HPV protegerá não só a eles, mas terá também implicações para os(as) parceiros(as) sexuais”, comentou Joseph Monsonego, do Instituto do Colo do Útero, em Paris, na França.

Fonte: G1

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cientistas comprovam eficácia do transplante de células-tronco no olho


Pesquisadores da Universidade de Modena, na Itália, comprovaram a eficácia do implante de células-tronco para tratar cegueira causada por queimaduras nos olhos.

Eles usaram a técnica em 112 pessoas que tinham o problema e conseguiram recuperar totalmente a visão de 82 (76,6,%) deles, enquanto em 14 (13,1%) a visão foi parcialmente restabelecida.

A técnica, já utilizada há mais de uma década, consiste em cultivar células-tronco do próprio paciente e colocá-las entre a córnea e a esclera (parte opaca do olho) em uma região chamada limbo. Como a maior parte dos pacientes tinha ferimentos em apenas um olho, as células puderam ser retiradas do outro.

O limbo é a fonte natural de células-tronco para a recuperação diária da córnea, mas elas costumam desaparecer em casos de queimadura, impedindo a regeneração do olho e causando cegueira parcial ou total.

Após o enxerto das células, a maior parte dos pacientes da Itália teve esperar entre 12 e 24 meses e passar por cirurgias na córnea para recuperá-la. A pesquisa, realizada com pacientes que passaram pelo procedimento entre 1998 e 2007, foi publicada no periódico científico "The New England Journal of Medicine".

Fonte: G1

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Menino de 2 anos recebe tratamento com maconha nos EUA


Um americano de 2 anos e 6 meses de idade é um dos pacientes mais jovens a receber tratamento médico com maconha no mundo. Cash Hyde passou por uma cirurgia para retirar um câncer na cabeça e utiliza a droga na alimentação como parte das medidas para evitar que o tumor retorne. As informações são do site KTLA News.

Segundo o pai do menino, Michael Hyde, a utilização da maconha na alimentação ajudou a criança a superar os efeitos adversos da quimioterapia, melhorando o sono e o apetite. Antes de iniciar o tratamento, Cach havia ficado pelo menos 40 dias sem se alimentar, recebendo nutrientes injetados.

"Ele não tinha nem condições de levantar a cabeça do travesseiro", afirmou o médico Tayln Lang.
Somente nos Estados Unidos, pelo menos 28 mil pacientes, entre adultos e crianças, recebem o tratamento com maconha.

Fonte: Terra